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Mostrando postagens de abril, 2014

Sinuca

Há dias que vejo O sol como Uma bola de sinuca Por tabela Na janela Hoje ele não me escapou Registrei Na caçapa de meu lápis.
Como as folhas não caem com a força do vento? Como as flores não choram ao ver o azul do céu? Como o mar ou o rio resistem a beleza do sol deitando-se em suas águas? Como o instrumentista sobrevive ao maravilhoso som que produz? Como o poeta consegue pronunciar um poema feito ao seu amor? Como seria o mundo se pudéssemos responder a tais questões? O mistério destas coisa que dão graça à vida e esperança às pessoas. Ainda não foram descobertas explicações científicas para sentimentos e reações a beleza de cada coisa. Ainda bem...

Triste semblante

Não sei se era cansaço Não sei se era desilusão Só sei que me doeu Ver aquele triste semblante de um passageiro que passou ligeiro mas me mortificou com seus ombros baixos e olhar distante Tomara Deus Seja só a impressão apurada e percebida de uma outra passageira que por passatempo tenta adivinhar o que se passa na mente das pessoas que entram e saem do ônibus.