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Sorrir

Um sorriso entrega o estado de alma de uma pessoa transparece Um sorriso revela a felicidade interna aparece e ressoa como uma prece Um sorriso propaga coisas boas reflete satisfação enternece Um sorriso espalha contentamento, demonstra bem-estar entontece Um sorriso, como li outro dia é o caminho mais curto entre duas pessoas. Silvana

Ser Feliz

Coisa boa É um amor adulto Onde se é livre Para ir embora Mas se fica Pelo mesmo motivo. Coisa boa É sentir vontade De ficar sozinho E sonhar com a Pessoa amada E rir ao lembrar disto. Coisa  boa Acordar de bem com a vida E lembrar  que tem Alguém que só quer Te ver bem e torce Gratuitamente por isto. Coisa boa É sentir - se desprendido De obrigações Mas totalmente comprometido Com a felicidade. Silvana F. Pereira

Outubro em Porto Alegre

Era época de eleição Ela era de um partido Ele de outro Ela de esquerda Ele de direita Ambos queriam um mundo melhor Um tinha ideologia o outro queria seriedade Ambos queriam viver sem temor. Ambos queriam viver sem temer. Silvana F. Pereira

Esta tal liberdade

A liberdade é realmente uma sensação relativa uns dão de tudo para tê-la enquanto que outros... A noite ela fica presa atrás de grades e é feliz com seu amor De dia se liberta trabalha, estuda sonhando com a noite onde ficarão         novamente presos. Silvana F. Pereira

Adoro muros que falam...

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Andar pela vida

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ando pela vida como se não houvesse amanhã como se não esperasse nada das pessoas  ando pela vida como se fosse uma profissional que pode ser demitida a qualquer momento ando pela vida como se todos fossem honestos que ninguém fosse capaz de me magoar ando pela vida me divertindo com os amigos como se amanhã todos fossem viajar ando pela vida ensinando jovens uma forma a buscar  seus sonhos  e realizá-los ando pela vida buscando alguém que possa alegrar meus dias sem nada cobrar ando pela vida aprendendo coisas para manter o equilíbrio e como disse Einstein Andar pela vida é como  andar de bicicleta para manter o equilíbrio têm-se que se manter  em movimento. Silvana F. Pereira

Mais uma da Rua da Praia

Numa sexta-feira voltando prá casa dispersa em pensamentos ela nem percebeu que a noite caiu. O clima agradável a rua lotada amigos conversavam num bar na calçada Seguiu em frente e ao passar pelo bar onde os amigos bebiam olhou para a mesa distraidamente Seus olhares cruzaram ambos imobilizados ainda não acreditavam que se encontraram naquela circunstância A rua da Praia se levantou em aplausos e mais uma vez presenciou o encontro de duas pessoas que mesmo sem saber             se procuravam. Silvana F. Pereira

Todos na praça

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Dia de sol no inverno é uma festa todos vêm para a praça crianças brincam meninos jogam bola uns passeiam com cachorro outros andam de bicicleta mães embalam crianças no balanço outros correm  para manter o peso a gurizada fuma um baseado e eu atravesso a praça indo para o trabalho e pensando como descrever tanta coisa em um só poema. Silvana F. Pereira

Inspiração

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tem dias que sento na frente do computador e as mãos escrevem mesmo antes de pensar mas tem dias que apresento um tema ótimo e tentador aí mesmo que nada vem a mente vai para outro lugar mas tem noites como alento volto ao meu computador verbos e substantivos num vaivém prontos para conjugar se apresentam em meu pensamento. Silvana

Tecnologias

Servem para ensinar para unir para pagar para reunir Servem para escrever para namorar para rever para explorar Servem para fotografar para reproduzir para armazenar para ouvir Servem para trazer para comprar para lazer para avaliar Ah as tecnologias! servem para trazer o significado de epistemologia. Silvana F. Pereira

Vôo da Borboleta

Lendo o poema de Manoel de Barros Sei que minha Camila é assim Não aceita o pouco que lhe foi dado pela vida. Ela quer mais, e vai atrás. Hoje, depois de tanto correr, conseguiu. Chegou o grande dia. O dia de não ser apenas aquela pessoa que aceitas as coisas que acata ordens, que se submete. Chegou o dia de ser outras, de se renovar como borboleta. Silvana A maior riqueza do homem é a sua incompletude. Nesse ponto sou abastado. Palavras que me aceitam como sou – eu não aceito. Não agüento ser apenas um sujeito que abre portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que compra pão às 6 horas da tarde, que vai lá fora, que aponta lápis, que vê a uva etc. etc. Perdoai Mas eu preciso ser Outros. Eu penso renovar o homem usando borboletas. Manoel de Barros

Folha de papel

a folha de papel vazia chamava um poema mas a cabeça  nada trazia a folha continuava ali nem um fonema sem nada  apenas uma azia a folha sobre a mesa como num dilema de escolhas opostas nada dizia a folha já sem esperança concluiu acabou o problema com uma rajada de vento ela jazia Silvana F. Pereira

Pequenos Prazeres

Chegar em casa Tirar o sapato Cultivar pequenas plantas  em minha janela Fazer artesanato Cantar no coral Escrever poemas Beijar minha neta Voltar para casa depois do trabalho Dormir até as 9hs na sexta-feira (meu dia de folga) Andar de jeans e tênis Ler Assistir um filme Estar com os amigos E como não podia faltar ...dar risada!

Reflexão sobre a loucura

Ela sempre atraía, ou se sentia atraída por homens fora dos ditos padrões normais. Gostava da sensação de ser entendida por alguns momentos, estar entre os seus, em casa. Todos muito explícitos em suas loucuras, era o que ela mais gostava neles. Mas a realidade era que... Ela procurava uma forma de ser reconhecida, identificada pelos, que, mediocremente, se diziam normais. Silvana F. Pereira http://poesign.blogspot.com. br/ Porto Alegre – RS 51 9963.0819

Férias de Verão

Coisa boa quando chega o verão com ele vem as férias e com as férias vem os encontros com os amigos. Silvana

Reflexão sobre a loucura II

Desde sempre ela atraia ou se sentia atraída por pessoas fora dos ditos padrões normais. Gostava da sensação de ser entendida por alguns momentos, de estar entre os seus, em casa. Primeiro foi o Carlos depois o Daniel (para sempre em sua vida!) Mais tarde o Lucas E por último o Darci. Todos muito explícitos em suas loucuras. E era o que ela mais gostava neles. Um esteve na pinel outro bebia e fumava a própria vida e falava de qualquer assunto, outro anos e anos de terapia. O último achava que estava curado, volátil de sentimentos, era o mais atordoado, o coitado. Os amigos pensavam que mulher ponderada nada a tira de seu epicentro. E ela... Procurando uma forma de ser reconhecida, identificada pelos que mediocremente se dizem normais. Silvana

Visita Técnica

São 5 horas da manhã de uma terça-feira fria de junho.  Sou uma das primeiras a chegar na Estação Mercado do Trensurb. Estou dando aula em São Leopoldo e hoje faremos (eu, outra professora e nossos alunos) uma visita técnica na Fábrica da Fruki em Lajeado. O trajeto até chegar a São Leopoldo é tenso. Presencio coisas que geralmente sou alheia.  Jovens voltando da balada, em bando, drogados, embriagados.  Eles riem, gargalham, fazem troça uns dos outros.  A visão é desoladora, nitidamente jovens desfavorecidos financeiramente, palavreado chulo.  Maus modos, lamentável.  Um deles fez algo de errado, os seguranças vêm tirá-lo do trem.  O clima pesa.   O trem tenta sair, mas o bando protegendo o que foi levado pelos seguranças tranca a porta.  O clima pesa novamente.  O menino volta.  O trem sai.  Ufa! Posso pensar novamente em minha visita técnica. Silvana 02.06.15