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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

Tardiamente

Amar uma pessoa  A vida toda Aparentemente É um privilégio  Mas quando ela não quer Contigo tudo compartilhar Definitivamente É um azar A vida segue Já não é tão comum Esta pessoa contigo estar A vida tomou outro rumo Mas o vínculo Depois de vinte e tantos anos  É algo que não acaba Afinal amor é amor E quando se pensa  Que este assunto era morto A proposta vem como num sonho: - Devíamos nos casar. Depois de tanto tempo... A resposta não podia ser outra E vem como um alívio: - Desculpa estou amando (tardiamente) Outro alguém. Silvana

Flagrante

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Poema Chinês onde todos os fonemas são pronunciados "shi".

A História do Sr. Shi que comia Leões Um pequeno conto, escrito em Chinês Clássico, em que todos os caracteres são pronunciados "Shi", mudando apenas o tom (para quem não sabe chinês: cada ideograma é uma sílaba, cada sílaba é composta de um som inicial, um som final e um TOM = a entonação própria da sílaba. Se pronunciado o tom de maneira errada, não se é compreendido). 《施氏食狮史》 石室诗士施氏,嗜狮,誓食十狮。施氏时时适市视狮。十时,适十狮适市。是时,适施氏适市。氏视是十狮,恃矢势,使是十狮逝世。氏拾是十狮尸,适石室。石室湿,氏使侍拭石室。石室拭,氏始试食是十狮。食时,始识是十狮,实十石狮尸。试释是事。 Transcrição Pinyin: shi shi shi shi shi shi, shi shi, shi shi shi shi. shi shi shi shi shi shi shi shi. shi shi, shi shi shi shi shi. shi shi shi shi shi, shi shi shi, shi shi shi shi shi shi. shi shi shi shi shi shi, shi shi shi. shi shi shi, shi shi shi shi shi shi, shi shi shi, shi shi shi, shi shi shi shi shi shi. shi shi shi, shi shi shi shi shi shi shi. shi shi, shi shi shi shi shi. shi shi shi shi. Tradução: "A História do Sr. Shi que Comia Leões" Era

Descanso

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Ouço uma música no piano Parece ser Chiquinha Gonzaga Ou Ernesto Nazaré A rede balança na varanda Leva meu corpo suavemente Prá lá e prá cá Uma brisa suave toca meu rosto A chuva de verão passou  E o sol voltou a brilhar Amigas aproveitam O último resquício de sol Lendo aqui na varanda Lembro de ti A mente voa até aí Sorrio. Isto é descanso prá mim. Silvana

Cultivando amigos

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A vida anda corrida O ano passa e não vemos O trabalho nos consome O relógio não pára  As tarefas domésticas Se acumulam sem dó  A família nos exige Os amores vem e vão Apenas os amigos ficam E ficam aqueles Que visitamos, ligamos Mandamos um e-mail Aqueles que mesmo  Em meio à corrida Cultivamos. Silvana