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Mostrando postagens de abril, 2017

NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI

Eduardo Alves da Costa Assim como a criança humildemente afaga a imagem do herói, assim me aproximo de ti, Maiakóvski. Não importa o que me possa acontecer por andar ombro a ombro com um poeta soviético. Lendo teus versos, aprendi a ter coragem. Tu sabes, conheces melhor do que eu a velha história. Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na Segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada. Nos dias que correm a ninguém é dado repousar a cabeça alheia ao terror. Os humildes baixam a cerviz; e nós, que não temos pacto algum com os senhores do mundo, por temor nos calamos. No silêncio de meu quarto a ousadia me afogueia as faces e eu fantasio um levante;

O beijo roubado

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Imagine ser atacado por uma gang a gang do beijo onde tudo é friamente calculado a gang é organizada eleje os beijáveis e os surpreende em todos os lugares em escolas, repartições públicas paradas de ônibus, atrás de portas são vários os tipos de beijo mas o roubado sinceramente de longe é o mais gostoso. Tela de Klint. Silvana F. Pereira