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Mostrando postagens de 2015

Resiliência

O dinheiro anda escasso o trabalho desaparecendo a comida encarecendo a vida no descompasso A política um fracasso a televisão entretendo a ilusão corroendo e o que dizer do congresso? O povo mesmo lasso sem as forças e mal comendo aguenta firme vai se mantendo com a cabeça no alto ....mantém o passo. Silvana

Música

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A música está em todo lugar e desperta a sensibilidade de pessoas que a tem como afinidade. Silvana

Triste Conclusão

Quando os olhos e o corpo não ardem de tesão adianta não dificilmente chegarás no coração. Silvana

Comunicação

Nem sempre ter fluência no falar significa comunicar Clareza no explicar palavras certas e o olhar ajudam a simplificar O que se quer explanar tem que estar transparente e todos enxergar Parece bobagem mas transmitir e entender devem fazer parte da mesma viagem E todos deveriam chegar na mesma estação. Silvana F. Pereira

Amor

Amor, então, também, acaba? Não que eu saiba. O que eu sei é que se transforma numa matéria-prima que a vida se encarrega de  transformar em raiva. Ou em rima. Paulo Leminski

Sexo em Moscou

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Quando comecei a passear meus dedos Pela sua marighelazinha já ficando molhada Ela teve medo e recuou na resistência: – Stálin! Stálin! Mas depois deu uma olhada Viu meu sputinik pronto a entrar em órbita Exclamou feliz da vida: – Que vara! Que vara! – Que nikita mais krutschev! Eu era o sessenta Ela era lunática rainha lunik 9 Me sentia como se estivesse dando um cheque-mate No próprio Karpov E por não ser nem fidel e nem castro Lambi sua rosa de luxemburgo E a linda bolchevique geminha tesudinha: – Ai língua de seda, Maravilhosa, Me lenine toda, meu bem Me lenine toda, Todinha! Arranhava minhas costas com suas unhas de mil caranguejos E sussurrava entre beijos: – Marx! Marx! E o colchão de molas rangia: – Mao tse tung! Mao tse tung! Me chamou de seu tesão Maiokovsky do sertão Engels azul do meio dia Poeta do real Sua fantasia Olhou-me nos olhos e disse: – Tú és o meu Brejnev! E ficamos por um tempão Deitados no colchão de neve E nos amávamos E

Dois loucos no bairro

Um passa os dias chutando postes  para ver se acendem o outro as noites apagando palavras contra um papel branco todo bairro tem um louco que o bairro trata bem só falta mais um pouco pra eu ser tratado também. Paulo Leminski

Urbenauta

Andar pela rua é coisa que me entontece olho para cada rosto e penso o que será que lhes acontece? Andar pela rua me enternece ao olhar tanta gente imagino o que cada pessoa padece Andar pela rua me aflora  a vontade de provar,  a sensação de voar Andar pela rua de minha cidade desperta a sensação deliciosa de olhar Olhar além de enxergar sentir o que trás aquelas expressões Olhar além das marcas estampada nos seus rostos Olhar e entender o que sentem as pessoas que, assim como eu, passeiam pela cidade. Silvana

Alunos de Administração (Para meus afilhados)

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Eles se encontram nas salas de aula nos corredores, pelas cantinas. Fazem trabalhos, fazem leituras provas e recuperação. Ouvem palestras, assistem filmes estudos de caso e discussão. Na reta final se descabelam na confecção do Plano de Negócios. Ao terminar o curso depois de tanta dedicação terão uma profissão. Como foi bom ser aluno e hoje ser professor das turmas de administração. Silvana
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A madrugada chega fico a escutar músicas antigas e a relembrar tempos contigo. A madrugada chega me faz sonhar cansada estou devia dormir mas não consigo. A madrugada chega pego sua foto o seu olhar a me olhar ainda persigo. A madrugada chega o relógio me faz lembrar amanhã cedo tenho que trabalhar. Silvana

Madrugada

Na cama parecia cansada coitada Nos lençóis bagunçados suada estava Mas ela sorriso  no rosto pensava Como  é bom fazer amor na madrugada. Silvana F. Pereira http://gentedepalavra.com.br/wp-content/uploads/2013/03/Revista-Gente-de-Palavra-33.pdf

Ilhas Canárias

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Alguém um dia me falou com entusiamo que este lugar queria conhecer No mapa fui pesquisar apaixonei-me logo de cara e também passei a sonhar em conhecer o tal lugar. O sonho de consumo logo foi crescendo além de ir até lá já queria algo mais... Caminhar na beira da praia naquelas areias branquinhas e gastar de tanto olhar aquele mar de águas azuis. Ser uma turista nas ilhas mais lindas do mundo? Não! De tanto sonhar com o lugar quero ir e não mais voltar! Silvana F. Pereira

Outono

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Chegou o outono as folhas de plátano (minhas preferidas) caem das árvores enchendo as ruas com suas lindas cores De repente uma menina sem os dentes da frente, devia ter uns oito anos, (Oh! Que saudades que tenho!) passa rápido na calçada em sua bicicleta fazendo-as voar. Será o amarelar das folhas o refrescar do verão ou aquecer do inverno que torna o outono tão belo de se observar? Silvana F. Pereira

Buena Vista Social Club

Chan Chan tocava na vitrola Muitas coisas aconteceram Ao som desta música Encantos e desencantos Ela lembrava daquela silhueta A meia luz, dançando Amor de Loca Juventud Na porta do seu quarto Dos gardenias para ti Ele cantava Queria mesmo dois gardenais Depois das brigas Hoje sonha Com tempos passados Quando ouve Omara Portuondo Cantar Vinte Años atras Com que tristeza olha Aquele amor que já não existe Foi um pedaço da sua alma Arrancada sem piedade. Silvana F. Pereira

ANDAR

Andar por aí Sem tempo de pensar Sem ter pensamento no andar Andar por aí Depois do vendaval Depois de dançar no carnaval Andar por aí Fazendo amigos Fazendo despertar os sentidos Andar por aí Tentando ensinar Tentando aprender com o caminhar Andar por aí E ainda assim Tentar fazer o certo até o fim. Silvana 22.02.15

Dia de Sarau

Oh que felicidade É dia de Sarau Dia de te encontrar Dia de me encontrar Dia de ver os poemas Dia de ler os amigos Oh, nos encontramso Oh, que dia feliz! Silvana F. Pereira 29.01.15
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Ler poemas é uma delícia escrever poemas é uma diversão ler poemas escrito por amigos isto sim  é bom demais! Lendo poemas da  Chrisellen Vieira  e  Odair Fonseca de Souza  no Sarau-Luau  Gente de Palavra .

Flores

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Conceitos Coloridos

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Como uma onda

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Rodopiar

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Subir

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Banho de chuva

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Na rua ela passeava Quando a chuva a pegou Na bolsa o guarda-chuva estava e ali ele ficou Coisa boa, ela pensava tomar chuva no calor leva tudo de ruim, lava gotas caiam, subiam vapor Por baixo da saia sentia os pingos que repicavam na calçada e subiam em suas pernas Sua alma ficou leve depois do banho inusitado Que beleza sentir cair os pingos em sua pele. Silvana