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Mostrando postagens de abril, 2020

Torre de Belém

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Estar a beira do Tejo, por si só é perturbador, o silêncio do local, trazia pensamentos confusos. Depois de ver tanta lindeza faltou-me olhos para olhar, avistei um banco próximo sentei-me para descansar. O banco era de concreto coloquei a mão, estava gelado e senti uma ranhura, nele tinha um poema gravado. Noite negra, negra noite! Ai dos que vão pelo mar! Menina dos olhos tristes, Acenda as velas no altar: Que Deus vele pelas velas, Quem andam perdidas no mar! Menina dos olhos tristes. A quem o noivo deixou, Reze por ele...(quem sabe Se nas ondas naufragou:!)          Anrique Paço d'Arcos Depois de ler tal poema coloquei-me a pensar quão triste deve ter sido para tal menina, perder seu amor para o mar. P.S. Antes de viajar pouco sabia sobre  tal torre, oficialmente Torre de São Vicente        beleza ímpar, na margem direita do rio Tejo, antes usada para defesa da bacia com        mesmo nome existia água em torno dela, mas ao longo dos sécul

Liberdade

Sempre primei  pela liberdade E agora que a tenho Sonho com o dia Em que me prendas e nunca mais me solte. Silvana F. Pereira

Il dolce far niente

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Moro a algum tempo sozinha, mas como trabalho muito nunca sinto o prazer de não fazer nada. Aliás como uma boa ariana não sei o que é não fazer nada. Quando olho um filme sempre faço alguma coisa junto, costuro, faço crochê ou algo no tear. Nunca me dou o "direito" de só assistí-lo. Quando escrevo algo para o trabalho, aproveito para estudar a música que vamos cantar no próximo concerto. Estamos a um mês em isolamento social e ainda tenho dificuldade em experimentar a doçura de não fazer nada. Silvana F. Pereira 07.04.2020