Caminho
Ela parecia
abatida
Sozinha (como
sempre)
Voltava para casa
Não sei de onde
No caminho
Escolas de samba
Apresentavam seus
porta-bandeiras
Parou para olhar
Sua máquina sem
bateria
Não registrou nenhuma
imagem
Mas sua retina
gravou tudo
Sua memória captou
os sorrisos
Voltou a caminhar
Parecia mais longe
que de costume
Os bares cheios
Por conta do calor
30º C marcava no
termômetro da rua
30 era o dia do
mês
30 é a latitude de
onde estava
Números, pensou...
A solidão
Companheira de
todos os dias
Hoje lhe
assombrava
Até chateava
Em alguns trechos
A luz era intensa
Em outros quase
escuridão.
Mais risadas pelo
caminho.
Finalmente
Chegou em casa
E pensou
Ainda bem que
nunca
me abandono.
Lindo, lindo texto Silvana.
ResponderExcluirObrigada Luis! Bjs
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