Sentada no bar
É tão estranho
De repente
Sozinha no bar
O chope
esquentando
O cantor cantando
Supertramp
Pessoas riem ao
fundo
Peço mais um ao
garçom
Como alguma coisa
Para não embebedar
(como se isto
fosse possível)
Já sou bêbada por
natureza
A música me
agradou
Recosto na cadeira
Curto o entorno.
Pessoas chegam
Ilusões se vão
Bebo mais um gole
As risadas
aumentam
A dúvida paira...
Agora Djavan na
boca do cantor
Me sinto no livro
de
Graciliano Ramos
Angústia
Não virás, já era
sabido.
Mesmo assim
Continuo te
esperando.
Silvana
Silvana
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